domingo, 15 de janeiro de 2012

Manhãs de Abril






















Foi-se o sol do verão

E ainda não é inverno...

Abaixo do Equador,

Na fresca manhã de outono,

Sopra um vento doce, terno...



É uma das manhãs de abril,

Com seus gorjeios de amor,

Seus resquícios de calor,

Encanto misterioso,

Folhas ao ar acenando

Um até-breve saudoso...



Se para alguns é o outono

Do verão a despedida,

Para outros representa

A celebração da vida...

Da vida em recolhimento

No ventre da natureza,

A voltar na primavera

Em toda sua grandeza.



Aproveito este momento,

Quero curtir a magia,

Misto de melancolia

Que me enche de emoção...

Se este abril vai passar,


Pra minha consolação,

Outros hão de retornar

Me encantando o coração...

Oriza Martins

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